terça-feira, 18 de agosto de 2009

O TREM DA VIDA

O TREM DA VIDA


Há algum tempo atrás, li um livro que comparava a vida a uma viagem detrem. Uma leitura extremamente interessante, quando bem interpretada.Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarquese desembarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em algunsembarques e grandes tristezas em outros. Quando nascemos, entramosnesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que, julgamos, estarãosempre nessa viagem conosco: nossos pais. Infelizmente, isso não éverdade; em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seucarinho, amizade e companhia insubstituível....mas isso não impede que,durante a viagem, pessoas interessantes e que virão a ser superespeciais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos, amigos e amoresmaravilhosos.Muitas pessoas tomam esse trem apenas a passeio, outros encontrarãonessa viagem somente tristezas, ainda outros circularão pelo trem,prontos a ajudar a quem precisa. Muitos descem e deixam saudadeseternas, outros tantos passam por ele de uma forma que, quandodesocupam seu acento, ninguém nem sequer percebe.Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são tão caros,acomodam-se em vagões diferentes dos nossos; portanto, somos obrigadosa fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, quedurante ele, atravessemos, com grande dificuldade nosso vagão echeguemos até eles....só que, infelizmente, jamais poderemos sentar aoseu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar. Não importa, éassim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas,despedidas.....porém, jamais, retornos.Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nosrelacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles,o que tiverem de melhor, lembrando sempre, que, em algum momento dotrajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entenderisso, porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, com certeza,haverá alguém que nos entenderá.O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual paradadesceremos, muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que estásentado ao nosso lado.Eu fico pensando se, quando descer desse trem, sentirei saudades....acredito que sim; me separar de alguns amigos que fiz nele será, nomínimo dolorido; deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos, comcerteza será muito triste, mas me agarro na esperança que, em algummomento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-loschegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram.....e o que vaime deixar feliz, será pensar que eu colaborei para que ela tenhacrescido e se tornado valiosa.Amigos, façamos com que a nossa estada, nesse trem, seja tranqüila, quetenha valido à pena e que, quando chegar a hora de desembarcarmos, onosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles queprosseguirem a viagem.

terça-feira, 21 de abril de 2009

RISCOS



RISCOS

Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e ideais de perder pessoas.
Amar é correr risco de não ser correspondido.
Viver é correr risco de morrer.
CONFIAR é correr risco de se decepcionar.
TENTAR é correr risco de fracassar.
Mas devemos correr riscos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não corre nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre.